Nascem pássaros por dentro
das árvores no meu quintal.
Tal qual como noutro tempo
de maneira original.
Em bercitos de ternura,
sem alta tecnologia.
com a mesma arquitectura
que não perdeu mais-valia.
Aproveitam materiais
ao abandono perdidos
que são os mais naturais
pela natureza oferecidos.
Acartam musgos e penas
e nunca levam as minhas.
Pudera, se vão crescendo
dentro de mim escondidinhas.
São assim simples e belas
como as rosas de um jardim,
vêem cantar-me à janela,
mesmo à beirinha de mim.
Oh, natureza eu te canto
porque nunca me traíste.
O que me ofereces é tanto
e tão pouco me pediste.
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